Emprego e renda
O desafio
Niterói passou por um intenso processo de desindustrialização. Em pouco mais de uma década, o percentual de ocupações na indústria de transformação na cidade passou de 12,5% em 2006 para 9,2% em 2014, e 4,1% em 2018. O setor de construção civil também encolheu relativamente aos demais setores. A Prefeitura de Niterói não foi capaz de buscar ações articuladas para gerar empregos de maior remuneração, nem de estimular setores de atividade econômica com maior capacidade de geração de empregos. A pandemia agravou a situação.
Por outro lado, o enfrentamento de problemas estruturais de Niterói tem um enorme potencial de geração de emprego e renda: déficit habitacional, problemas de mobilidade urbana, manutenção dos logradouros públicos com acessibilidade. O orçamento da cidade deve ser redirecionado para a solução dos problemas urbanos, garantindo uma cidade acessível a todos e todas, e gerando empregos de qualidade.
EU DEFENDO…
– Redirecionar o gasto público municipal para resolver os grandes problemas urbanos e gerar empregos: construção de moradias para reduzir o déficit habitacional, pavimentação de ruas, manutenção dos logradouros públicos com acessibilidade, despoluição das lagoas
– Estimular o uso dos royalties do petróleo para apoiar políticas públicas capazes de gerar empregos no município
– Reorientar a produção dos estaleiros, em articulação com o setor público, aproveitando a expertise do setor
– Incentivar a transição energética, por meio do uso de energia limpa, mas articulando uma cadeia produtiva do setor em nossa cidade
– Apoiar a criação de uma autarquia para organizar dados econômicos e sociais de Niterói, permitindo um melhor diagnóstico para a formulação e avaliação de políticas públicas
– Apoiar a criação de uma agência de fomento em Niterói
– Desburocratizar a máquina para incentivar as microempresas
– Apoiar a redução do ISS para empresas de menor porte
– Apoiar a criação de um programa de renda mínima
– Fazer a manutenção dos ônibus em Niterói para gerar empregos aqui.